Bailandesa

Tô viva!

Olha, hoje é primeiro de abril, mas juro que só vou contar a verdade. Aliás, tem muita verdade pra contar pra vocês. Eu sei, dei um chá de sumiço nessa semana, mas andei mais ocupada que banheiro feminino. Pois sim, vamos deixar de trololó e começar logo o derrame de notícias.

A primeira delas é que fui aprovada no último nível do curso de holandês. Peguei o resultado na 5a feira e é isso aí, agora, pode me chamar de Mevrouw (Sra) B2. Agora só falto fazer o treinamento para o Staatsexamen NT2 II, prova que certifica o holandês como segunda língua. O nível I é o mínimo exigido pelo governo, mas a aprovação no nível II permite cursar uma Universidade e claro que é mais valorizado no caso de emprego.

Na 6a feira, fui ao café da manhã de lançamento da Vrouw, revista semanal do jornal De Telegraaf e tive a oportunidade de conhecer e conversar com muita gente interessante como por exemplo a Daphne Deckers. Conversamos sobre a mulher holandesa e o difícil malabarismo entre casa, trabalho, filhos. Também bati um papo pra lá de agradável com os escritores Tijn Van Ewijk e Maja Jeffkins sobre o romantismo e as relações entre homens e mulheres na Holanda. Tudo isso regado a muito capuccino e chocolate pra esquentar a poupancinha que gelava nas cadeiras de metal, nas tendas armadas em frente ao Café Esprit, em Amsterdam.

E neste momento, estou sentada aqui na mesa da sala, ainda sem sono, após voltar da final do Clash Cover Bands em Utrecht, que aliás não foi tão bom quanto à etapa da Paradiso. O lugar era muito grande, o som falhou várias vezes e algumas bandas, dentre as 8 finalistas, não estavam nos seus melhores dias. Mas quem não estava mesmo num bom dia – ou noite- era uma senhora que se encontrava próxima da gente. A bichinha cheirava tão mal! Vocês não fazem idéia. O CC da coroa tava mais forte que catinga de bode brabo. Se ela mexesse o dedo mínimo, liberava uma murrinha capaz de derrubar um batalhão. Se vocês estão lendo esse post, é sinal de que sobrevivi à esbarrada que ela me deu; mas foi por pouco, viu?

Atenção: não se enganem com essa senhora de aparência cândida, vestida de branco ao fundo da foto. A velhinha chcacoalhava ao som de heavy metal e sabia todas as letras! Essa é tão metaleira que não passa de jeito nenhum no raio X do aeroporto.

Até um samba de gringo rolou. A banda Kaas jogou umas dançarinas no palco e, com um batuque de japonês misturado com rumba, fez o maior sucesso.

Só para vocês terem idéia do tamanho do evento.

Como o namorido estava cobrindo o evento como fotógrafo, rolou convitinho de área Vip e drinques “de grátis”, o que não foi nada mal. Mas já viu, como toda área Vip, o espaço estava recheado de ilustres desconhecidos fazendo pose. Nem fiquei por lá. O espaço era grande, não tinha aperto e é muito melhor ficar perto do palco, não é mesmo? Mas atenção meu povo, essas fotos acima, são minhas, feitas com a minha amável e amadora câmera pequenininha, ok? 🙂

Acho que agora vocês já estão atualizados e o sono já tá chegando. Já dá pra ir pra cama, dormir e acordar numa merecida e preguiçosa manhã de domingo.

Inté!

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