Bailandesa

Pentatlon Musical

Se tem uma coisa que não posso me queixar nesse feriado é de falta de programas culturais. Adoro música e, em especial, ao vivo e, de 6a feira à noite até o domingo, não fiz outra coisa além de ir a shows.

Na 6a feira, fomos à uma prévia do The Hague Jazz, assistir a Banda Sensual, grupo formado por holandeses que cantam e compõem português. Adorei. Eles têm um som com um suingue brasileiro, um mix de jazz e toques de drum’n bass. Foi uma noite pra lá de agradável e bastante instrutiva do ponto de vista sociólogico. Nunca tinha visto um ataque direto de uma holandesa a um homem acompanhado. Pois aviso às navegantes: se vocês pensam que só no Brasil isso acontece, ledo engano. Lá no evento, tinha uma sapiranga que devia estar com torcicolo ou fez teste (e passou) pro filme o Exorcista. Tava ela, de pescoço virado, cheia de olhares e boquinhas e sensuais (sem trocadilho com a banda) pro namorido. E o pior, continuou assim que o namorado dela ( ou algo parecido) chegou. A Bailandesa aqui, claro que não saiu do salto, mas que a mocofaia merecia uns corretivos, merecia. Na verdade, me diverti e aprendi mais uma.

No sábado, eis que estamos em casa, quando recebemos um convite por sms de uma amiga para assistirmos um show de jazz. O namorado dela tocava naquela noite em Loosdrecht, uma vila próxima, onde acontecia o festival de jazz mais antigo da Holanda. Como restaurante era novo e o dono não divulgou bem o evento, não tinha quase ninguém. Uma pena. O lugar é muito bom. Um ambiente moderno, com um terraço/ lounge superestiloso e estava super vazio. Só sei que o quarteto deu um show. Excelentes músicos, fazendo uma apresentação quase privé. O bom foi que eu ainda ganhei uma musiquinha em especial de presente.

Acordamos no domingo, pegamos as bikes e rumamos à tarde para Utrecht, onde acontecia o Culturele Zondag. Um superprograma para um feriado; várias bandas se apresentavam de graça em diversos bares da cidade. Assim, só no domingo assistimos 3 bandas e encontramos vários pessoas conhecidas. A primeira banda foi a Dirindi, uma banda holandesa com o baixista e percussionista brasileiros que tocou muitas pérolas da bossa nova e MPB. Depois assistimos mais 2 bandas de jazz em diferentes lugares. Ou seja, foram cinco bandas em três dias! E o melhor que ainda estão programados vários domingos como esse. Vale a pena checar a agenda. Com certeza, estarei lá no próximo.

beijo, fui

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