Na 3a feira, fui a Amsterdã para o lançamento da coleção da Bijenkorf e deixei uma parte do meu coração lá. À medida que via a capoeira, o frevo, o samba e ouvia a voz da cantora Ceumar, aumentava a sensação da saudade. No final da primeira apresentação, enquanto as passistas sambavam, caía uma chuva verde amarela e meu coraçãozinho parecia um flan. Se visse isso no Brasil, iria achar normal ou até acharia pontos para serem criticados, mas aqui, enquanto bebia a caipirinha, só me enchia de orgulho e via a inflar minha percepção de quão rica é a nossa cultura. Ok, a menina que se esforçava ao falar português, num script mal traduzido, não estava perfeita, soube que as comidinhas não estavam lá essas coisas, mas nada disso ficou na minha memória. Apenas o brilho dos brasileiros e holandeses que fizeram bonito nessa noite. Confiram aqui a cobertura do evento.
Na 4a, rolou mais uma Girl’s Eve, o quorum tava baixo, mas a diversão foi muita. Fomos ao El Mundo TapasBar. A comidinha tava razoável, mas o ambiente legal, o papo mulherzinha e as muitas gargalhadas compensaram até mesmo a cerveja com pouco colarinho. Voltei pra casa cedo, mas satisfeita com a noite entre amigas.
Ontem estive em Roterdã e conheci o belo trabalho do Basisberaad, uma instituição que, através do projeto APOIO, dá assistência a imigrantes legais e ilegais de língua portuguesa, principalmente Cabo Verdianos. Pretendo conhecer melhor o trabalho deles e quem sabe contribuir para a fundação, que agora tem o interesse de montar um projeto para imigrantes brasileiros.
Como tenho que preparar a coreografia, vou deixar vocês ao som do Mambo Number 5. Se tiverem alguma idéia de um passo revolucionário que faça com que os cabeças-de-queijo dancem, por favor, passem a dica.
beijo e inté