Começo pelo fim. Terminei a noite com o prêmio especial do “Gouden Schoen” (Sapato Dourado). Mas vamos explicar melhor essa história. Como sempre, as festas do vôlei têm um tema e dessa vez foi o Dançando com as Estrelas. A festa muito bem produzida, com júri e até votação por mensagem de texto, foi superanimada. Com música para agradar todas as idades e várias apresentações. Eram bailarinos clássicos, cowgirls, tigresas que formavam a perfeita e brega atmosfera do programa.
O meu time, representado apenas por 3 corajosas integrantes, combinou uma apresentação com o Heren 5, time masculino e eu tinha a missão – quase impossível, né? – de ensinar os fazendeiros holandeses a dançar, ao som de Mambo Number 5. Detalhe: eles estavam tipicamente vestidos, inclusive com klompen (tamancos holandeses). Não preciso dizer o tamanho do gorila que é dançar mambo vestida de dourado com plumas roxas para uma platéia de quase 100 pessoas. As fotos falam po si.
Sabem o que foi melhor? Foi sentir o calor humano das pessoas. O estereótipo do holandês sério, frio e distante passou longe do ambiente. O que vi foi gente se acabando de dançar, se divertindo e rindo à toa. E me senti parte disso tudo. Estar no clube de vôlei foi o melhor inburgering (integração) que poderia ter feito.
Beijos e inté, povo