Bailandesa

Sacudiu e abalou!

Acho que o sol que faz hoje é consequência da explosiva presença de Ivete ontem em Amsterdam. A mulher tremeu as bases do Heineken Hall e eu tremi e chacoalhei todos os músculos que pude. Fomos em sete e nos divertimos muuuooooooooito. Encontrei também com Calunga, irmão de uma grande amiga de Salvador e engenheiro de som de Ivete. É uma sensação boa encontrar um conhecido quando estamos longe. Chegamos em Amsterdam supercedo. Estávamos esperando um trânsito daqueles, o que não aconteceu – ou seja, tudo estava conspirando para uma noite maravilhosa, e foi. Nos encontramos num Café ao lado da casa de shows e, acreditem se quiser, comi pela primeira vez bitterballen desde que cheguei aqui (Tite, você esteve nos meus pensamentos :)). Simplesmente delícia.


O repertório foi basicamente o mesmo do DVD MTV ao vivo e foi bom porque as músicas eram conhecidas do público. Assim o povo cantou e se esbaldou. Claro que teve gente que exagerou, principalmente algumas figurinhas de vida quase fácil e pouca classe ( how bizarre, how bizarre!), mas de resto foi muita diversão. Ivete estava luminosa, linda mesmo! E, é claro, dominou a platéia com um trançar de pernas – e que pernas , hã? Arranhou um inglês, chamou uma menina no palco para falar holandês, fingiu que ela era que estava falando… enfim brincou e enfeitiçou os brasileiros e ainda mais os holandeses. Um música em especial tocou todos os brasileiros foi “o que é, o que é?”de Gonzaguinha. É aquela: É a vida, é bonita e é bonita… Como disse Ivete’: Essa é pra matar a saudade! Arrasou.

Na volta, fomos deixar Femke e Kelvin em Utrecht e demos uma passada num bar que às 4as feiras sempre rola umas jam sessions. Pois não é que chego eu lá com a minha camiseta de Ordem e Prosecco e em 2 minutos os caras tavam tocando Triste é viver na solidão, na dor cruel de uma paixão.. Não sei se foi coincidência ou se foram as lanteloujas da minha camiseta, mas foi um momento muito legal.

Essa semana aliás foi supermusical: no final de semana fomos à Amerognen para um festival – Jazz at the Castle ( confira as fotos aqui), na 4a demos uma virada de 180 graus para Ivete e aí, na mesma noite voltamos para o jazz. Isso é que é um casal afinado 🙂

E ainda ontem, deu um importante passo para o meu processo de adaptação (inburgering): fomos todos a Bilthoven, vila vizinha à De Bilt onde os pais de Ron moram e eles me deram uma bike novinha de presente. Mas óbvio que terei que esperar por um pequeno ajuste à minha altura. Fazer o que, né? Não é todo dia que eles encontram uma pessoa de dimensões tão distintas :)).

O sol me chama outra vez…..

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