Bailandesa

Música, esporte e educação

Depois de um triathlon musical no final de semana, chego à segunda-feira de alma lavada. O North Sea Jazz foi qualquer coisa de bom e vocês podem saber de tudo, lendo o post da semana, no Tabuleiro da Bailandesa.

Esse ano, para mim, foi muito melhor do que o ano passado. Me planejei melhor e o tempo ajudou. Em 2006, aquilo lá tava um forno. Fui no sábado ao festival, mas no domingo teve mais música ao vivo. Em Zeist, num lindo castelo, rolou um evento com apresentação para crianças e música ao vivo. Fui com amigos para assistir a banda Nossa Bossa e foi o que precisava: um lugar lindo, companhia de amigos e música brasileira. Pra ficar perfeito, só precisava o sol brilhar o dia todo.

No lugar do sol, quem brilhou mesmo foi o Brasil no esporte. Fala sério, 3 a zero na Argentina com gol contra é até perfeição demais. E não é só isso: somos também hepta-campeões na Liga Mundial de vôlei e ouro no Taekwondon e tantas outras medalhas, não menos importantes, por sinal. É pra ter orgulho mesmo! Hoje li no UOL uma manchete que me chocou, era algo como: ouro no Taekwondo salva a cara do Brasil. Salvar a cara? Estamos fazendo muito bonito. Quando é que as pessoas vão entender o mérito e o esforço de um atleta só para se classificar para um evento desses? Postura inaceitável, né?

Só não tenho orgulho quando leio que atletas são vaiados. Principalmente em esportes que exigem extrema concentração como ginástica olímpica. Nada justifica esse tipo de atitude. Nem a imbecilidade do americano que escreveu aquela rídicula frase no quadro, nem a rivalidde com a Argentina. Se queremos ser a sede de Jogos Olímpicos em 2016, temos que exercitar também o nosso espírito olímpico.

Confiram mais fotos do North Sea Jazz Festival aqui.

Inté povo, fui.

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