Bailandesa

Óbvios Ululantes

Eita! Há quanto tempo,hein? Desculpe meu povo, mas é que a bailandesa aqui teve um surto psicótico de busca de emprego e ficou grudada no computador a semana inteira. Mas, ao invés de escrever, estava vasculhando cada milímetro das agências de emprego virtuais, empresas e etc. Resultado da pescaria: encontrei algumas vagas interessantes e lancei várias iscas. Até agora, puxei alguns anzóis vazios ou com gordos “NÃOS” pendurados. Mas, companheiros e companheiras, a luta continua! Sou bailandesa e não desisto nunca.

O bom é que todo o esforço nunca é em vão e você sempre aprende coisas novas. Conversei com uma amiga do (na)marido – é mudei, namorido é muito comum – que trabalha com recursos humanos e ela me deu várias dicas sobre o meu CV e dicas de comportamento em entrevista. Muito bom! Me senti no próprio divã dos desempregados. É impressionante como às vezes a gente precisa ouvir obviedades que estão pulando e fazendo macaquices diante dos seus olhos e você não quer enxergar. Como dizia Nelson Rodrigues, o óbvio ululante.
Enfim, depois de muito tempo trabalhando num mesmo lugar, você fica enferrujada(o) para entrevistas. O que de mais importante aprendi foi que o entrevistado pode também ter o comando da situação. Você pode estabelecer os limites da conversa. Você quer o emprego e o entrevistador quer alguém para a vaga. Sei que a existe a concorrência, mas se você chegou até a entrevista, existe um motivo pra isso e interesse por parte deles. Ou seja, o negócio é inflar o ego e acreditar em você mesmo. Sabedoria de biscoito da sorte? Talvez, mas às vezes, a gente precisa ouvir o que já sabe de cor pra aprender de verdade.

Beijo, fui.

Imagem: all posters.com

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