Bailandesa

Inburgering. Oficialmente integrada na Holanda

Agora sou oficialmente integrada. Portanto uma verdadeira Bailandesa. Tá no papel. Carimbado, rotulado, avaliado e etc. Fiz parte do último grupo que ainda fez o inburgering sob o antigo regime. Por isso, tanta pompa e circunstância. A cerimônia aconteceu no bonito prédio na prefeitura de Zeist, com a presença do prefeito e políticos locais.O que mais me chamou a atenção foi a diversidade impressionante de gente. Turbantes e saris laranjas, lindos véus e rostos dos mais variados lugares e etnias. Acompanhando a música de câmara, muitos bebês chorando e crianças impacientes nas cadeiras. Muitas delas já nascidas aqui e que já são parte de um futuro cada vez mais multicultural, apesar de todos os esforçosde alguns políticos.
Além do diploma, ainda recebemos uma lembrança da prefeitura (um mini-rádio) e depois da cerimônia, houve uma pequena recepção para os novos aprendizes de cabeça-de-queijo. Mais uma etapa que se encerra, para dar início a uma outra fase. Afinal, vida de imigrante é como gincana. Todo dia tem tarefa nova.

A nova lei

Agora, com a nova lei, que está em vigor desde Janeiro de 2007, não só os novos moradores podem (ou são obrigados) a fazer o inburgering. Antigos moradores também podem se inscrever. Assim temos os participantes voluntários e os obrigatórios. Se antes a prefeitura tinha o controle total do processo, agora o IND, Ministério da Imigração, através do Informatie Beheer Groep, tem papel decisivo no processo, controlando a lista de quem deve fazer o inburgering. Não precisa falar que quanto mais mãos mexem no bolo, mas chance tem de desandar. Isso significa mais burocracia e atrasos.
Quer saber mais sobre o novo sistema do inburgering, clique aqui e leia um perguntas e respostas (em holandês).


Sair da versão mobile