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Coreia. Seul e os grandes palácios – Parte I

Seul na Coreia tem cinco palácios. Na minha rápida visita à cidade, tive a oportunidade de visitar dois: o Gyeongbokgung e o Changdeokgung. Verdadeiros museus a céu aberto, são também garantia de momentos de tranquilidade e beleza numa capital super movimentada. Enquanto um impressiona pela precisão e imponência o outro emociona pela harmonia, histórias de amor e jardins secretos. Nesta primeira parte, exploramos o Palácio Real.

Gyeongbokgung – Palácio Real de Seul

Esse é o maior palácio de Seul e foi construído em 1395. O local escolhido para o centro político e militar da dinastia Joseon foi o coração da cidade. A escolha estratégica posicionou a monumental construção entre os montes Bugaksam e Nansam. Quase totalmente destruído pelos japoneses em 1598, só foi reconstruído 270 anos depois. Tive sorte de assistir uma cerimônia de troca de guarda quando cheguei. A chuva não atrapalhou nem um pouco a alegria dos turistas, nem moveu um milímetro os lábios do carracudo guarda.

Hoje é o lugar mais visitado e fotografado em Seul e atrai turistas e locais de todas as idades. Vi muitos estudantes aprendendo sobre a história do país e idosos aproveitando a tranquilidade do local.

Geunjeongjeon e o Salão do trono

O Palácio tem quatro entradas, mas não faz muita diferença por onde você entra, Entrei pelo Gwanghwamun e após alguns passos, foi impossível não notar o enorme pátio com doze pares de marcos de pedra: o Geunjeongjeon. Os marcos indicam as patentes dos oficiais e a ordem em que deveriam ficar durantes as cerimônias. Dá pra imaginar a cena dos oficiais alinhados num pátio cheio e colorido pelos sus uniformes.
 

O salão do trono era onde aconteciam as grandes celebrações. Tudo muito bem conservado. A influência chinesa é óbvia e é uma imponência diferente da vista nos palácios ocidentais. Aqui o ambiente é rico, mas com mias significado.

Esculturas em pedra em formato de diversos animais protegem o local.

Pavilhão Gyeonghoeru Hyangwonjeong

Seguindo à esquerda da sala do trono e passando por mais lindos edifiícios, me deparei com o Pavilhão Gyeonghoeru Hyangwonjeong. Um visão de tirar o fôlego. Parece uma cena de filme oriental, uma sensação de câmara lenta em que o tempo parece segurar a respiração em cumplicidade ao visitante.

A mesma sensação, tive com o Hyangwonjeong, um pequeno pavilhão hexagonal, numa ilhota no meio de um lago. Um cenário idílico.

Museu Popular Nacional

Uma das entradas do palácio é a entrada do Museu Popular nacional, onde dá pra ter uma visão geral e aprender muito sobre a história e cultura do povo. O cultura coreana é rica, complexa, mas ao tempo harmoniosa. Aprendi como eles são orgulhosos do seu alfabeto, criado pelo pelo Grande Sejong, no século XV. Ele conseguiu resumir em 23 símbolos o complexo alfabeto chinês. Isso permitiu que várias o acesso à educação para várias pessoas que antes nem poderiam imaginar a ler e escrever. Em Seul existe um monumento a ele.

As cores, símbolos e padrões tem uma enorme importância e uma razão para estarem lá. Durante toda a vista ao palácio, você é acompanhado pelos lindos e intrigantes tetos com padrões em cores verde, azul, amarelo e vermelho, branco e preto; o Danch’eong ou iluminação. Essa é uma das mais marcantes artes do Budismo Coreano. A combinação  das cores simboliza iluminação da próxima dimensão ou mundo,  A Flor de lotus também está sempre presente e significa nascimento e criação.

Não é à toa que o Palácio Real é o local mais fotografado de Seul, mas é um dos lindos palácios dessa cidade vibrante. O próximo artigo dessa série  é sobre o Palácio Changdeokgung.

Como chegar

Como o meu hotel ficava no centro e gosto de andar, fui a pé Uma caminhada de no máximo 20 minutos. Mas é possível pegar a Linha 3 do metro para a estação Gyeongbokgung e seguir para a saída 5.

Horário de abertura:

9:00 às 18:00h ( Março a Outubro) e 9:00 a -17:00h ( Novembro – Fevereiro) – Fechado às 3a feiras.
 

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