Bailandesa

De molho

Depois do chabu do xinxim, ando feito feijão em véspera de domingo: de molho. O sofá já anda reclamando e o travesseiro tá dando um trabalho danado pra ir pra cama à noite. Para os “milhões”de leitores assíduos do bailandesa isso é bom, já que o tempo para atualizar é imenso. O problema é que haja criatividade para escrever, já que nada de interessante ocorre na vida de uma convalescente. Mas a gente sempre tenta.

Na 3a feira, recebi visita dos meus fofos sogros. Olha, se dizem que os holandeses são frios e distantes, eles realmente não servem como exemplo. Eles trouxeram lindas rosas brancas e uma caixa de gibis para mim: livros do Tin Tin, Asterix e outros. Detalhe: tudo em holandês. É bom que já entro no ritmo para a próxima semana. Terei que fazer mágica, mas não vou faltar às aulas.

Hoje, na raça, fui à Utrecht com Ron pegar o meu sofi-nummer (o cpf daqui). É isso aí gente, eu virei gente. Já posso ter conta em banco, seguro e tudo o mais. Posso dizer: agora, sou bailandesa de verdade.

Também recebi flores do dono da empresa onde estava “trabalhando”. Nos falamos por e-mail e ele, que estava em Londres, ficou sabendo do chabu. Sinceramente, não esperava essa delicadeza. No meu último dia, quando seria apropriado uma gentileza desse tipo, ele simplesmente perguntou: “- O que posso fazer por você? Posso te dar um garrafa de vinho?” Óbvio que respondi que não era preciso. Esse tipo de coisa não se pergunta, se faz.

Tenho recebido e-mails e muitas mensagens. Como é bom ter amigos nessa vida! No mais é ler, navegar e escrever. Estou lendo muitas notícias, procurando emprego, tentando entender a TV e admirando a mudança das cores nas árvores e as folhas que caem. Estou amando o outono. Ainda mais que, depois do louco verão, estamos com temperatura recordes. Hoje estão esperando 21 graus. A última vez que isso aconteceu nesta época do ano foi em 1937. Como digo a todos, esse é o efeito Tita. Cheguei pra bagunçar o coreto aqui.

Bjs e inté

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