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Vida na Holanda

Quão emancipada é a mulher na Holanda?

by Bailandesa março 8, 2021
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A imagem que tinha da mulher holandesa quando cheguei no país era de uma mulher forte, independente, direta e meio reclamona. Na época, pensava que elas já tinham alcançado tudo. Igualdade de direitos, de salários e, ainda tinham maridos que dividiam as tarefas domésticas. Com o passar dos anos, me dei conta de que a mulher na Holanda, apesar de todas as  conquistas, ainda tem muito chão pela frente no terreno da igualdade e de emancipação.

Mas quão independente é a mulher na Holanda? 

Desde 2015, o Instituto Central de Estatísticas da Holanda (CBS) publica a cada dois anos o Emancipatiemonitor (monitor de emancipacão). O último monitor (2020) revelou que 70% das mulheres que trabalham são independentes financeiramente. Já os homens, alcançam a casa dos 90%. Bom, isso já é um progresso. Umam vez que, num intervalo de 10 anos, houve um crescimento de 10% no total de mulheres que conseguem se manter sozinhas.

Acontece que a diferença entre os salários entre homens e mulheres ainda é grande. O valor-hora aumentou, uma vez que temos mais mulheres com melhor formação profissional no mercado. Acontece que como elas, em geral, trabalham menos horas, também ganham menos. 

 

Mulher na Holanda - (c) Face pls - Flickr

Apesar de muitas conquistas, a mulher holandesa ainda ganha menos que os homens (c) Face pls – Flickr

 

Será que as mulheres na Holanda querem trabalhar mais?

Segundo o monitor, 10% das mulheres que trabalham querem trabalhar mais horas, enquanto que apenas 5.7% dos homens desejam o mesmo. Agora, se focarmos nas mulheres que trabalham em período integral, 9% das mulheres querem trabalhar menos. Em contra-partida, 8% dos homens que trabalham em tempo integral querem trabalhar mais horas.

 

Qual é a participação da mulher holandesa no mercado de trabalho?

Uma coisa que gera muita discussão é a participação da mulher no mercado de trabalho. No ranking de países europeus, a Holanda está no 7o lugar em termos de mulheres economicamente ativas. Isso se deve também à cultura do trabalho em período parcial. Em média 3/4 das mulheres holandesas ativas trabalham part-time. Enquanto que apenas ¼ dos homens não trabalham em período integral. 

 

Por que tantas mulheres na Holanda trabalham part-time?

A Holanda é campeã do trabalho part-time. Ainda de acordo com o monitor, elas afrimam que as 3 principais razões são: cuidar da casa, dos filhos e 28% das mulheres afirmam querer mais tempo livre para elas. Ou seja,  apesar de não trabalhar com remuneração em período integral, elas carregam nos ombros a maior parte do trabalho em casa (não remunerado). Não ee nenhuma surpresa. elam anseiaem por mais tempo para si mesmas.

Mulher na Holanda - Emancipação - (c) Deniz - Unsplash

10% das mulheres holandesas que trabalham part-time querem trabalhar mais (c)Deniz – Unsplash

 

O trabalho part-time é era como diria uma “faca de dois legumes”, enquanto possibilita os pais a passarem mais tempo com os filhos, também impacta o desenvolvimento da mulher no âmbito profissional. Já que na hora de investir na carreira, vemos que, na maioria das vezes, a carreira do homem ainda tem prioridade.

Mas quem cuida dos filhos na Holanda? 

Homens e mulheres querem dividir as tarefas igualmente. Isso é o que mostra o monitor. Principalmente em casais mais jovens. No entanto, na prática, a divisão de tarefas termina sendo bem “tradicional”. A verdade é que apenas 1 em cada 6 pais com filhos pequenos afirma que divide igualmente as tarefas. Na vida real, a mãe se encarrega a maior parte dos cuidados. 

Leia também: Mulher Holandesa. Como ela se veste?

Preço de creche e o trabalho part-time

Aqui não existe a figura da babá, as creches são caras e o sistema de subsídio de creche é  bem complicado.

Como funciona o auxílio-creche

Para ter direito ao auxílio creche, os pais têm que estar trabalhando, estudando ou exercendo alguma atividade para aumente as chances de encontrar trabalho. Também quem está frequentando o inburgering tem direito ao auxílio-creche. O valor do auxílio é determinado por hora. Assim, depende da quantidade de horas trabalhadas e do tipo de creche ou apoio.  Em caso de perda de emprego, o subsídio é garantido por mais 3 meses. 

Mulher na Holanda - emancipação -

A mulher ainda é a maior responsável pelos cuidados da casa (c) Standsome work lifestyle – unsplash

Ou seja, é um sistema complexo e geralmente não compensa para os pais. Adicione a essa fórmula, uma pitada de fator cultural. O resultado é que no final, mais mulheres cuidam dos filhos do que os homens e, mesmo que queiram trabalhar mais, não conseguem. Por que muitas vezes, ela trabalhará para pagar a creche.

 

Diferenças entre licença maternidade e paternidade 

Entre licença de parto e maternidade, uma mulher na Holanda tem direito a 16 semanas em casa. A licença paternidade foi atualizada no ano passado e um pai/parceiro(a) pode estender a licença de 1 semana em até 5 semanas extra. Durante esse período adicional, a pessoa recebe 70% do seu salário.

Parece muito bom, mas se compararmos com outros países com a Alemanha e países escandinavos, vemos que a Holanda ainda oferece condições menos favoráveis. 

 

A mudança cultural

Vejo com otimismo as mudanças e os avanços da emancipação da mulher na Holanda. No entanto, não vejo com tanto ânimo a velocidade em que as mudanças acontecem. Se queremos que a mulher tenha as mesmas condições de trabalho e salário, o homem precisa ter mesmo peso na criação dos filhos. Para isso, ele precisará ter mais direitos, leia-se tempo, para ficar com a família. No sistema hoje em vigor, o homem não tem a opção de assumir mais responsabilidades e a mulher tem menos meios de escolha.

Em resumo, não adianta estimular ou colocar pressão para a mulher trabalhar mais, ou assumir mais desafios na carreira profissional, enquanto o homem não tiver um peso maior ou igual na vida em casa.

Então, vemos que, guardadas as devidas proporção, no fundo, no fundo, a mulher holandesa não é tão diferente da mulher em geral. 

E você? Qual a sua experiência como mulher aqui na Holanda.

Fonte: Emancipatiemonitor 2020 – CBS /SCP

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Depois de morar 12 anos no Rio, uma baiana atravessou o Oceano Atlântico não a nado, mas por amor. Assim, em 2006, nasceu a Bailandesa e o blog que há mais de 10 anos é referência de vida e dicas da Holanda.

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