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Vou para o meu sexto cartão de banco porque eles não conseguem de forma alguma colocar o meu nome corretamente neste pedaço de plástico. Saiba mais sobre essa história aqui.
Ontem uma professora, que mais parece um Visconde de Sabugosa, resolveu me colocar na roda e corrigir cada letra que falo. Mal cheguei na sala e enquanto tirava a armadura (casaco, boina, xale, luvas), a carrasca disparou uma metralhadora de perguntas e me fuzilou. Não deu nem tempo de fazer a última oração. Mas hoje, ela tava mais calminha.
Falando em comunicação, resolvi que vou falar holandês em casa direto. E aí amigos, me sinto uma Jane às avessas, aprendendo a língua de Tarzan. Uma das coisas que mais gosto é de me comunicar e faço isso razoavelmente bem. Em holandês, sinto como se tivesse com uma catraca emperrada. Quero falar como uma pessoa normal com vírgulas, conjunções, e não em frases estanques como: “Eu sou a bailandesa. Eu vou ao supermercado. Eu quero comprar bananas”. É como se a cachola andasse mais rápido do que a língua. Sabe aquela sensação de que você começa a falar, embala,perde o controle e depois derrapa na curva?. E quando as pessoas começam a fazer aquelas caretas, tentando te entender? Penso logo: Será que tá soando tão mal assim? De vez em quando dá vontade de soltar u “baralho”com “C” dos bem grandes. Talvez isso eles entendam! Mas já vejo avanços : atendo o telefone em holandês e não mudo pro inglês, algumas frases vão ficando automáticas e leio e entendo o que ouço com muito mais facilidade. Bom, vejam que progresso; de Chita, passei para Jane. Tarzan que se segure, em breve tomo o lugar dele.
Beijo, fui.