Sendo assim, perguntei à digníssima senhora responsável pelo meu inburgering (integração): “-Se for aprovada no Staatsexamen NT2 -II, ainda tenho que fazer outro, cujo o nível é mais baixo?” Ela me olha, solta um “humpf”, faz cara de “respostas cretinas para perguntas imbecis” e solta a pérola:”- O Staatsexamen, você está fazendo porque quer. É do seu interesse. O teste do ROC é obrigatório por lei.” Conclusão minha, após Hans e Kees – meus dois neurônios bailandeses – travarem um duelo com o Bokito: ou seja, não adianta se esforçar para aprender a língua mais do que o exigido. O que interessa é o ROC ter um documento afirmando que consigo me debater e soltar alguns frases em holandês. E aí fica a pergunta: é ou não é um “inburrerin”*?
Pra completar os meus testes, em junho também serei testada de tuberculose. Esse é o meu terceiro dos seis testes que tenho que fazer em dois anos. Lembra ou não lembra o saudoso Raul Seixas no papel do Carimbador Maluco? Tenho que ser selada, rotulada, avaliada, carimbada, se quiser ficar por aqui.
Calendário dos testes da bailandesa
25/05 : Proeftoests
21/06: TBC – tuberculose
25 e 26/06: Staasexamen NT2 -II
01 e 02/07: Testes do ROC ( Língua e conhecimentos da sociedade holandesa)
*Esclarecimento: Inburgering pronuncía-se algo próximo de inbürrerin e acho que não por coincidência, me lembra burrice, burro, burra.
Beijo e fui estudar..
Imagem: Raul Seixas em Plunct, Plact Zum (http://cifrantiga3.blogspot.com/2006/04/raul-seixas.html)