Home sweet home?
Estranho, amigos, muito estranho. Depois de dois anos, voltar à sua terra e ver diversos prédios onde nada existia, encontrar um trânsito recheado de psicopatas ao volante e pensar que algum dia achei isso normal. Estranhar o sotaque que por anos soou como cantiga de ninar e não reconhecer certos caminhos na sua própria cidade.
O lado ruim
Agora, existem coisas que não mudam nunca. A pressão em relação ao corpo e à beleza continuam à toda. Aconteceu duas vezes. Conversando com diferentes pessoas que estão acima do seu peso ideal – diga-se de passagem, elas e a torcida de todos os times brasileiros, incluindo a bailandesa que vos digita-, notei que da maneira como elas falavam era quase como se estivessem pedinddo desculpa por isso. Era um tal de : “Eu tô gorda, né?”, ” Você já viu como eu engordei?”. Parece que estar gordinha é quase ofensa. Não vejo isso por aqui.
Voltei e estou botando os pés no que agora chamo de casa. Enfim, me encontrando e tentando descobrir o meu lugar no mundo.