Bailandesa

Feijoada à bailandesa

Com a nota do spreken (fala) na 6a feira, a Konga foi pra jaula. Ou seja, eu leio, entendo e falo, mas escrevo errado que é uma beleza. De qualquer jeito estou me comunicando mais do que me trumbicando. Com um afspraak (compromisso) com os pais de Ron marcado e remarcado diversas vezes, finalmente neste domingo, o almoço aconteceu. Pra isso, é claro que passamos o sábado no tronco dando uma geral na casa e adiantando as coisas da dita e famosa “feijoada”. Aliás, fazer feijoada nesta terra é um exercício de criatividade e globalização. O feijão (preto, quase roxo) veio da Bulgária, comprado numa loja oriental ( TOKO).

Se você pensa que vai achar paio, carne-seca e todos esses carnes salgadas perto de casa, tá muito enganada. Ou vai no supermercado brasileiro em Amsterdam e vê o que tem disponível ou dá uma vasculhada nas Tokos, supermercados e lojas do Suriname. Bom, não tive muito tempo pra bater perna e o jeito foi me virar com os supermercados daqui da roça.

Já pensou que responsa? Primeiro almoço dos sogritos aqui em casa? Preferi me arriscar numa feijoada a algo com dendê. Já pensou se todo mundo vira samambaia e fica plantado no vaso? Ainda mais nessa terra em que economia de banheiro é quase lei. Deus me livre! Bom o resultado, como vocês podem ver abaixo, não é dos piores. Ainda mais se adicionarmos o arroz e um farofinha de banana, regado à caipirinha de tangerina.

Acho que o evento foi um sucesso e as carinhas indicavam que estavam gostando. Será que foi fingimento? Humm acho que não. Rolou um repeteco geral e holandês não é de fingir que gostou. Solta na lata a opinião. Vou avisando logo hein galera, a hora da cozinheira aqui tá ficando mais cara do que ingresso em mão de cambista. A agenda, nem se fala, lotadíssima. Na 5a feira, já tem um outro almoço para as colegas do curso.

beijo e bom apetite

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