Bailandesa
  • home
  • Vida na Holanda
    • Turismo
    • Imigraçao
    • Tradições Holandesas
    • Diferenças culturais
    • Holandês no dia-a-dia
    • Dia-a-dia
    • Dica
    • Museus
    • Mulher
    • Curiosidades
    • Comportamento
  • COVID-19
  • Colunas
  • Cultura
    • Música
    • Museus
    • Livros
    • Fotografia
    • Cinema
  • Viagens
    • Alemanha
    • Austria
    • Bélgica
    • Brasil
    • Coreia
    • Croácia
    • Dinamarca
    • Espanha
    • Estados Unidos
    • Finlândia
    • França
    • Inglaterra
    • Itália
    • Noruega
    • Portugal
    • República Tcheca
    • Suíça
    • Turquia
  • Azulejos
    • Clube do Azulejo da Bailandesa
  • Lista da Bailandesa
  • A Bailandesa
Bailandesa
Banner
  • home
  • Vida na Holanda
    • Turismo
    • Imigraçao
    • Tradições Holandesas
    • Diferenças culturais
    • Holandês no dia-a-dia
    • Dia-a-dia
    • Dica
    • Museus
    • Mulher
    • Curiosidades
    • Comportamento
  • COVID-19
  • Colunas
  • Cultura
    • Música
    • Museus
    • Livros
    • Fotografia
    • Cinema
  • Viagens
    • Alemanha
    • Austria
    • Bélgica
    • Brasil
    • Coreia
    • Croácia
    • Dinamarca
    • Espanha
    • Estados Unidos
    • Finlândia
    • França
    • Inglaterra
    • Itália
    • Noruega
    • Portugal
    • República Tcheca
    • Suíça
    • Turquia
  • Azulejos
    • Clube do Azulejo da Bailandesa
  • Lista da Bailandesa
  • A Bailandesa
ColunasDestaqueDia-a-dia

O dia em que fui Rainha na Holanda

by Bailandesa maio 23, 2022
0
FacebookTwitterPinterestEmail

Ela sempre tinha uma cara emburrada. Nunca dava bom dia. Meu holandês na época ainda era trêmulo, vacilante. Me apavorava toda vez que abria a boca. E ficava nervosa quando as pessoas espremiam os olhos, como se me entender fosse um esforço de carregar uma pedra de 1 tonelada. Enquanto os olhos diminuíam de tamanho, minha voz  também ia ficando pequenina. Parecia que os olhos deles eram o controle do volume. Assim, me comunicava mais com sorrisos e balançares de cabeça ou  falava em inglês.

Pedalando e me adaptando na Holanda

A bicicleta é um dos melhores meios de se sentir integrada- ©Bailandesa

A vizinha era do tipo durona, pisava firme pelo corredor, tinha gestos curtos. Usava sempre casacos esportivos e cabelos curtos, grisalhos. Nunca tinha ouvido a sua voz.  E já evitava cruzar o olhar.  Mas enquanto, ela parecia fria e distante, a sua varanda era vibrante e super florida. De longe, admirava o seu carinho com as plantas. 

Leia também: Fale com estranhos

Fazer parte do jogo

Esse era o momento de descoberta do país, de aprender as regras do jogo social. Se por um lado você se encanta com todas as coisas novas, por outro, existe a ansiedade de encontrar o seu lugar. Você quer fazer parte do jogo e jogar com as mesmas cartas. Assim, aquela vizinha, me lembrava a cada encontro de que ainda faltava comer muito queijo pra me sentir em casa. Ela me deixava desconfortável.

A bicicleta fez a diferença?

Um dia, cheguei com a bicicleta cheia de compras. E desajeitada, comecei a descarregar. A bicicleta se equilibrava numa corda bamba enquanto eu calculava qual peso iria tirar de cada lado. Enquanto me entendia com a bicicleta e as compras com rótulos indecifráveis, ela apareceu. Pensei: pronto! Agora só falta essa bicicleta cair.

A vizinha se aproximou, e pra minha surpresa, oferece ajuda. Concluí: tá com pena! Mas ela traçou um sorriso no rosto, engatou um inglês holandesado e ofereceu ajuda. Enchi o peito de coragem e respondi em holandês. Ela segurou a bicicleta, enquanto eu tirava as compras da sacola e me ajudou a carregar algumas sacolas. Quando chegou no elevador, me perguntou em holandês há quanto tempo morava aqui, de onde vinha, se estava gostando da Holanda.  Acho que marquei alguns pontos por estar fazendo compras de bicicleta.  

Covinhas

Quando respondi que vinha do Brasil, os olhos não se espremeram e os lábios abriram num sorriso. Descobri que ela tinha covinhas simpáticas.  Me arrisquei a mais uma frase e mais outras saíram de forma natural da minha boca. O elevador chegou no nosso andar. 

Quando nos despedimos, ela olhou pra mim  com um ar de orgulho disse que gostava so sotaque sul-americano e acrescentou: Agora, temos a nossa própria Máxima* no nosso prédio.  

*Máxima é a Rainha da Holanda, que é argentina.

As fases da adaptação em um novo paíscomo se adaptar na Holandaintegração na Holandarainha da HolandaVida na Holanda
Bailandesa

Depois de morar 12 anos no Rio, uma baiana atravessou o Oceano Atlântico não a nado, mas por amor. Assim, em 2006, nasceu a Bailandesa e o blog que há mais de 10 anos é referência de vida e dicas da Holanda.

previous post
Uma ponte sobre Rotterdam a 29,5m de altura
next post
10 dias sem lava-louças na Holanda

Você também pode gostar de ler

Coluna: Precisamos falar sobre a pressa

junho 27, 2022

10 dias sem lava-louças na Holanda

junho 19, 2022

Uma ponte sobre Rotterdam a 29,5m de altura

maio 6, 2022

4 e 5 de maio na Holanda e...

maio 3, 2022

Três shows brasileiros para não perder na Holanda

abril 12, 2022

4 comments

Fabiano maio 25, 2022 - 12:43 pm

Que legal!

Reply
Bailandesa maio 29, 2022 - 8:43 pm

Legla, né? Obrigada pela visita

Reply
Leonardo maio 28, 2022 - 8:56 am

Adorei e me emocionei com a história, estou na holanda à quase 30 anos e ja passai por coisas semelhantes, hoje ja superei tudo.

Reply
Bailandesa maio 29, 2022 - 8:43 pm

Oi Leonardo, que bom que gostou. Volte sempre.

Reply

Leave a Comment Cancel Reply

Save my name, email, and website in this browser for the next time I comment.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Bailandesa Facebook Bailandesa Twitter Mail Bailandesa Bailandesa RSS Feed Bailandesa Flickr Bailandesa YoutubeBailandesa Instagram

Entre pro Clube do Azulejo

Clique e escolha o seu azulejo

Reserve seu hotel em amsterdam

Booking.com

SOBRE A BAILANDESA

Bailandesa - Clarissa MattosDepois de morar 12 anos no Rio, uma baiana atravessou o Oceano Atlântico não a nado, mas por amor. Assim, em 2006, nasceu a Bailandesa e o blog que há mais de 10 anos é referência de vida e dicas da Holanda. Sinta-se em casa!

© 2006-2020 | Bailandesa.nl – Clarissa Mattos | Todos os direitos reservados exceto onde explicitamente anotado | All Rights Reserved except where explicitly noted

Leia tambémx

Coluna: On-Nederlands. O complexo de vira latas...

abril 20, 2021

Dicas para visitar Giethoorn, a Veneza da...

março 2, 2020

Presente de grego (ops …de bispo)

dezembro 6, 2007