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Colunas

Coluna: O elefante de cada um

by Bailandesa janeiro 19, 2022
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Era mais um dia de inverno. Mais um dia de lockdown. Mais um dia feio. Desses em que fazer supermercado é passeio. Dia em que você toma o caminho mais longo para ver se algo novo acontece e deseja que na próxima esquina algo lhe surpreenda. 

Leia também: On-Nederlands. O complexo de vira latas holandês

E foi assim. Enquanto tijolinhos vermelhos passavam no canto do olho e a minha frente uma calçada infinita, vejo algo cinza numa mureta. À primeira vista, parecia uma bolsa ou um saco. Mas fui chegando perto e pude ver a pelúcia gasta; sinal de muitas lavagens. Ele estava deitado de costas, com a cabeça para o lado. Uma pata caída ao lado da mureta, dava um sinal de abandono. Não o toquei, mas dava para sentir o tecido molhado. Era uma imagem desoladora. Parecia uma criança chorando. Cheguei mais perto e vi que era um elefante de pelúcia abandonado.

Segui meu caminho. Mas, como numa despedida em aeroporto, parei, virei, olhei pra trás pra guardar aquela imagem. A cada passo, resistia a tentação de voltar e levá-lo pra casa. Pensava: em algum lugar, há uma criança chorando pelo brinquedo perdido. Ou seja, alguém deixou o elefante na mureta, ao relento, para que fosse encontrado. Se o levasse pra casa, esse reencontro jamais aconteceria. Ou seja, para alimentar um fio de esperança de que a história terminasse bem, teria que deixar o elefantinho a sua própria sorte.

A verdade é que a vida é cheia dessas escolhas. Temos diversos elefantes na nossa frente. Às vezes o levamos pra casa. E outras, o deixamos na mureta.

Cada decisão tem um impacto, consequências e motivos. A diferença está no propósito, no limites, no bom senso e nos valores de cada um. 

elefante - coluna - bailandesa

cada dia encontramos elefantes no nosso caminho A(c) Pexels – tatiana-syrikova

No meu caso, ficou fácil decidir. Uma vez que o desolado elefante, na verdade, não sentia nada. A tristeza da imagem estava mais na minha sensibilidade exacerbada por dias iguais e cinzentos. Mas isso não invalida a alegoria.  A imagem do elefante não saiu da minha cabeça e espero que me guie em momentos mais decisivos e relevantes que esse.

colunadia-a-diaopinião
Bailandesa

Depois de morar 12 anos no Rio, uma baiana atravessou o Oceano Atlântico não a nado, mas por amor. Assim, em 2006, nasceu a Bailandesa e o blog que há mais de 10 anos é referência de vida e dicas da Holanda.

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SOBRE A BAILANDESA

Bailandesa - Clarissa MattosDepois de morar 12 anos no Rio, uma baiana atravessou o Oceano Atlântico não a nado, mas por amor. Assim, em 2006, nasceu a Bailandesa e o blog que há mais de 10 anos é referência de vida e dicas da Holanda. Sinta-se em casa!

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