Bailandesa
  • home
  • Vida na Holanda
    • Turismo
    • Imigraçao
    • Tradições Holandesas
    • Diferenças culturais
    • Holandês no dia-a-dia
    • Dia-a-dia
    • Dica
    • Museus
    • Mulher
    • Curiosidades
    • Comportamento
  • COVID-19
  • Colunas
  • Cultura
    • Música
    • Museus
    • Livros
    • Fotografia
    • Cinema
  • Viagens
    • Alemanha
    • Austria
    • Bélgica
    • Brasil
    • Coreia
    • Croácia
    • Dinamarca
    • Espanha
    • Estados Unidos
    • Finlândia
    • França
    • Inglaterra
    • Itália
    • Noruega
    • Portugal
    • República Tcheca
    • Suíça
    • Turquia
  • Azulejos
    • Clube do Azulejo da Bailandesa
  • Lista da Bailandesa
  • A Bailandesa
Bailandesa
Banner
  • home
  • Vida na Holanda
    • Turismo
    • Imigraçao
    • Tradições Holandesas
    • Diferenças culturais
    • Holandês no dia-a-dia
    • Dia-a-dia
    • Dica
    • Museus
    • Mulher
    • Curiosidades
    • Comportamento
  • COVID-19
  • Colunas
  • Cultura
    • Música
    • Museus
    • Livros
    • Fotografia
    • Cinema
  • Viagens
    • Alemanha
    • Austria
    • Bélgica
    • Brasil
    • Coreia
    • Croácia
    • Dinamarca
    • Espanha
    • Estados Unidos
    • Finlândia
    • França
    • Inglaterra
    • Itália
    • Noruega
    • Portugal
    • República Tcheca
    • Suíça
    • Turquia
  • Azulejos
    • Clube do Azulejo da Bailandesa
  • Lista da Bailandesa
  • A Bailandesa
Colunas

Coluna: O elefante de cada um

by Bailandesa janeiro 19, 2022
3
FacebookTwitterPinterestEmail

Era mais um dia de inverno. Mais um dia de lockdown. Mais um dia feio. Desses em que fazer supermercado é passeio. Dia em que você toma o caminho mais longo para ver se algo novo acontece e deseja que na próxima esquina algo lhe surpreenda. 

Leia também: On-Nederlands. O complexo de vira latas holandês

E foi assim. Enquanto tijolinhos vermelhos passavam no canto do olho e a minha frente uma calçada infinita, vejo algo cinza numa mureta. À primeira vista, parecia uma bolsa ou um saco. Mas fui chegando perto e pude ver a pelúcia gasta; sinal de muitas lavagens. Ele estava deitado de costas, com a cabeça para o lado. Uma pata caída ao lado da mureta, dava um sinal de abandono. Não o toquei, mas dava para sentir o tecido molhado. Era uma imagem desoladora. Parecia uma criança chorando. Cheguei mais perto e vi que era um elefante de pelúcia abandonado.

Segui meu caminho. Mas, como numa despedida em aeroporto, parei, virei, olhei pra trás pra guardar aquela imagem. A cada passo, resistia a tentação de voltar e levá-lo pra casa. Pensava: em algum lugar, há uma criança chorando pelo brinquedo perdido. Ou seja, alguém deixou o elefante na mureta, ao relento, para que fosse encontrado. Se o levasse pra casa, esse reencontro jamais aconteceria. Ou seja, para alimentar um fio de esperança de que a história terminasse bem, teria que deixar o elefantinho a sua própria sorte.

A verdade é que a vida é cheia dessas escolhas. Temos diversos elefantes na nossa frente. Às vezes o levamos pra casa. E outras, o deixamos na mureta.

Cada decisão tem um impacto, consequências e motivos. A diferença está no propósito, no limites, no bom senso e nos valores de cada um. 

elefante - coluna - bailandesa

cada dia encontramos elefantes no nosso caminho A(c) Pexels – tatiana-syrikova

No meu caso, ficou fácil decidir. Uma vez que o desolado elefante, na verdade, não sentia nada. A tristeza da imagem estava mais na minha sensibilidade exacerbada por dias iguais e cinzentos. Mas isso não invalida a alegoria.  A imagem do elefante não saiu da minha cabeça e espero que me guie em momentos mais decisivos e relevantes que esse.

colunadia-a-diaopinião
Bailandesa

Depois de morar 12 anos no Rio, uma baiana atravessou o Oceano Atlântico não a nado, mas por amor. Assim, em 2006, nasceu a Bailandesa e o blog que há mais de 10 anos é referência de vida e dicas da Holanda.

previous post
Coletiva de Imprensa e o velho gabinete novo
next post
Coletiva de Imprensa: Holanda relaxa medidas apesar de Ômicron

Você também pode gostar de ler

4 e 5 de maio na Holanda e...

maio 3, 2022

Dia dos namorados entre dois países

fevereiro 14, 2022

Conheça o Beter Leven, o Selo de qualidade...

outubro 25, 2021

Coluna: O que a Holanda me ensinou sobre...

maio 5, 2021

Coluna: On-Nederlands. O complexo de vira latas holandês

abril 20, 2021

Leave a Comment Cancel Reply

Save my name, email, and website in this browser for the next time I comment.

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Bailandesa Facebook Bailandesa Twitter Mail Bailandesa Bailandesa RSS Feed Bailandesa Flickr Bailandesa YoutubeBailandesa Instagram

Entre pro Clube do Azulejo

Clique e escolha o seu azulejo

Reserve seu hotel em amsterdam

Booking.com

SOBRE A BAILANDESA

Bailandesa - Clarissa MattosDepois de morar 12 anos no Rio, uma baiana atravessou o Oceano Atlântico não a nado, mas por amor. Assim, em 2006, nasceu a Bailandesa e o blog que há mais de 10 anos é referência de vida e dicas da Holanda. Sinta-se em casa!

© 2006-2020 | Bailandesa.nl – Clarissa Mattos | Todos os direitos reservados exceto onde explicitamente anotado | All Rights Reserved except where explicitly noted

Leia tambémx

Verão, hein?!

junho 22, 2006

Entrei no esquema

janeiro 25, 2007

Feijoada à bailandesa

novembro 27, 2006